19 de setembro de 2006

Virtualidade Real


imagem: www.sgeier.net/fractals/indexe.php

Sempre imaginou que só ele existia
Que o mundo à sua volta o seguia
Sempre viajou por suas fantasias
O universo era sua cria
Livre, livre
Havia no mundo um toque de magia
Pura e simples emoção, poesia
Um mundo de infinita segurança:
A criança

O mundo lhe ensinou que ninguém se importava
Que todos valem tudo e alguém nada
E ele trabalhou nas suas utopias
De vida mais humanas, mais sadias,
Livres, livres
Era só mudar o jeito de pensar,
De agir, de sentir das pessoas
Um passo em falso apenas: as pessoas
são pessoas

Voltou a acreditar que só ele existia
Porém o mundo já não o seguia
A solidão mostrou de modo dolorido
Ser tudo que sobrou do sonho antigo
De ser livre, livre
Depois de tanto andar, ter que recomeçar
Repensar, refletir, recuar
O preço de sonhar é acordar
É ser livre.

2 comentários:

Anônimo disse...

uhuuu fractais...hehehehe

Bjão Pai

Anônimo disse...

Pueril e fatídico, gostei muito. Favoritei seu blog por conta deste poema.